sábado, 12 de novembro de 2011

Aniversário da Legião em São Luís-MA

No dia 15 de novembro São Luís está em festa, A Legião de Maria celebra seus 51 anos de Evangelização. A Missa será realizada no Lar de Nazaré, sede do Senatus Fidelis às 9:00 com a reza do Santo Terço em seguida com a celebração presidida por D. José Carlos bispo auxiliar de nossa arquidiocese.


A Legião de Maria tem como fim a glória de Deus, por meio da santificação dos
seus membros, pela oração e cooperação ativa, sob a direção da autoridade eclesiástica, na
obra de Maria e da Igreja: o esmagamento da cabeça da serpente e a extensão do reino de
Cristo.
A menos que o Concilium aprove e as reservas apontadas no Manual Oficial da
Legião, a Legião de Maria está à disposição do Bispo da Diocese e do Pároco para toda e
qualquer forma de serviço social e de Ação Católica que estas autoridades julguem
convenientes aos legionários e útil à Igreja. Os legionários nunca tomarão sobre si qualquer
destas atividades numa Paróquia sem a aprovação do Pároco ou do Ordinário. Por
“Ordinário”, nestas páginas, entende-se o Ordinário local, isto é, o Bispo diocesano ou
outra autoridade eclesiástica competente.

Frank Duff Fundador daLlegião de Maria

DOMINGO, 6 DE NOVEMBRO DE 2011
Aniversário de Morte de Frank Duff

"Desde o primeiro momento, a Legião esteve nas mãos de Maria. Minha partida não vai alterar nada". Frank Duff


Frank Duff nasceu em Dublin, no dia 07/06/1889 e faleceu no dia 07/11/1980, aos 91 anos de idade. Aos 75 anos, Frank sofreu um acidente circulatório cerebral que felizmente não deixou sequelas. Ele estava preparado para morrer e não se preocupou com isso o mínimo que fosse. Contou depois a um amigo:” Sentia-me tão feliz ao pensar em encontrar-me de novo com a minha família, que fiquei decepcionado quando isto não se concretizou.”

A vigorosa saúde e assombrosa energia física que caracterizava o fundador da Legião e que o acompanhará ao longo dos anos, agora, começara a dar sinais de declínio. Os resfriados repetiam-se com frequência e cada vez mais se demoravam. Sua surdez aumentava ano após ano. Experimentou vários tipos de aparelhos para surdez existentes na época. Submeteu-se a duas cirurgias na tentativa de recuperar a capacidade de ouvir, mas com escasso resultado. Por outro lado, sua carga de trabalho era imensa, principalmente a volumosa correspondência, vinda dos mais diversos países onde a Legião de Maria se fazia presente e para qual Frank dedicava rigorosa e amorosa atenção. O único descanso a que se permitia, eram as excursões anuais em bicicleta, das quais voltava mais revigorado.

Sozinho, na “Casa de Montfort”, passava seu tempo em estudo e orações, mas sempre mantendo contato com as instituições beneficentes, bem como os escritórios centrais da Legião, ali perto. No dia 07 de novembro de 1980, ele disse à legionária Nellie Jessup, que não iria almoçar na “Regina Coeli”, como de costume, mas estaria ali, para o chá das cinco. Não apareceu. A senhora Nellie foi à “Casa de Montfort” e encontrou o grande e valoroso lutador em sua cama, braços cruzados, olhos abertos, fixando a estátua do Sagrado Coração, na parede. Frank Duff, a quem muitos haviam descrito como “um dos grandes católicos do século XX”, tinha ido receber seu prêmio na Eternidade.


“Eu creio que não será muito difícil ser santo, creio que se nos empenharmos a sério poderemos ser santos.” Frank Duff


Oração para pedir a beatificação de Frank Duff

Deus Pai, Vós inspirastes ao vosso servo Frank Duff, um profundo discernimento do mistério de vossa Igreja, Corpo de Cristo, e do lugar de Maria, Mãe de Jesus, nesse mistério. Em seu imenso desejo de compartilhar esse discernimento com outros e, com filial confiança em Maria, ele fundou uma Legião, para ser um sinal do maternal Amor da Virgem pelo mundo e um meio de engajar todos os seus filhos no trabalho de evangelização da Igreja. Nós vos agradecemos, Pai, pelas graças a ele concedidas e pelos benefícios advindos à Igreja, por sua corajosa e radiante fé. Agora, confiadamente, rogamos que, por sua intercessão, nos concedais a graça que agora vos suplicamos.... Humildemente vos pedimos, também que, se de acordo com Vossa Vontade, a santidade de sua vida possa ser reconhecida pela Igreja, o mais breve possível, para a glória de Vosso Nome. É o que vos pedimos, por Cristo, Nosso Senhor, Amém! (Com aprovação Eclesiástic

domingo, 6 de novembro de 2011

Legião de Maria no Brasil

Início da Legião de Maria no Brasil A Legião de Maria no Brasil foi implantada, primeiramente, no Rio de Janeiro, quando, em 1950 alguns irmãos, primeiros legionários, nos deram a oportunidade de estarmos hoje participando e fazendo parte dessa história. A data oficial da fundação foi a 24 de outubro de 1951. Mas, na realidade, tudo começou com a fundação provisoriamente de um praesidium, "Refugium Peccatorum", com 10 legionários, que teve sua primeira reunião dia 07 de julho de 1951. O praesidium funcionava clandestinamente, pois o Cardeal do Rio de Janeiro, Dom Jaime de Bairros Câmara não permitiu que a Legião se instalasse. Depois de outras tentativas, acabou permitindo, mas com a condição de só funcionar no Santuário de Fátima e não abrir novos praesidia. Em 1953 o cardeal autorizou o desmembramento do praesidium "original" em mais 5 praesidia: Regina Angelorum, da Salete; Causa Nostra Laetitiae, de Santa Terezinha (Túnel Novo); Mater Admirabilis, da Santíssima Trindade; e ainda dois, um juvenil e outro adulto para cegos, no Instituto Benjamim Constant. Queremos aqui lembrar o verdadeiro fundador da Legião aqui no Brasil, o irmão João Creff, que acompanhou tudo: fundação, desmembramento, formação de Curia. Foi ele que pediu a Dublin que nos mandasse um enviado. A primeira a chegar foi a irmã Joaquinna Lucas (Filipina), Enviada em vários países da América. Ela recebeu por sua vez, o Enviado irmão Alfonso Lambe em 1954 e lhe ensinou o espanhol. Com a ajuda de alguns legionários, fundou vários praesidia: N. Sra. de Fátima, Rainha do Mundo, N. Sra. do Desterro, N. Sra. das Graças. Neste mesmo ano, fundou as duas primeiras Curiae: Immaculata (Copacabana), hoje no Leme e Assumpta (Saúde e toda a Zona Norte). Em 31 de dezembro de 1958 a Curia Assumpta foi elevada a Comitium e um ano depois, precisamente a 31 de dezembro de 1959 foi elevado a Senatus. A reunião de elevação foi realizada em Fátima, com a presença do Cardeal Dom Jaime de Barros Câmara, o Núncio Apostólico e o Diretor Espiritual Pe. Carlos Pollok (pároco nessa época da Paróquia Sagrada Família). Daí para frente, já com outras cidades e Estados alcançados, deu-se seqüência a um trabalho, chegando ao que vemos até hoje e que, sob a égipe do Espírito Santo e com a ajuda de Nossa Senhora, veremos muito mais.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Legião de Maria: Finados

Legião de Maria: Finados

Finados

Mons. Arnaldo Beltrami – vigário episcopal de comunicação
Fonte: http://www.arquidiocese-sp.org.br


O NASCER PARA O ALÉM...

Há quem morra todos os dias.
Morre no orgulho, na ignorância, na fraqueza.
Morre um dia, mas nasce outro.
Morre a semente, mas nasce a flor.
Morre o homem para o mundo, mas nasce para Deus.

Assim, em toda morte, deve haver uma nova vida.
Esta é a esperança do ser humano que crê em Deus.
Triste é ver gente morrendo por antecipação...
De desgosto, de tristeza, de solidão.
Pessoas fumando, bebendo, acabando com a vida.
Essa gente empurrando a vida.
Gritando, perdendo-se.
Gente que vai morrendo um pouco, a cada dia que passa.

E a lembrança de nossos mortos, despertando, em nós, o desejo de abraçá-los outra vez.
Essa vontade de rasgar o infinito para descobri-los.
De retroceder no tempo e segurar a vida.
Ausência: - porque não há formas para se tocar.
Presença: - porque se pode sentir.
Essa lágrima cristalizada, distante e intocável.
Essa saudade machucando o coração.
Esse infinito rolando sobre a nossa pequenez.
Esse céu azul e misterioso.

Ah! Aqueles que já partiram!
Aqueles que viveram entre nós.
Que encheram de sorrisos e de paz a nossa vida.
Foram para o além deixando este vazio inconsolável.
Que a gente, às vezes, disfarça para esquecer.
Deles guardamos até os mais simples gestos.

Sentimos, quando mergulhados em oração, o ruído de seus passos e o som de suas vozes.
A lembrança dos dias alegres.
Daquela mão nos amparando.
Daquela lágrima que vimos correr.
Da vontade de ficar quando era hora de partir.
Essa vontade de rever aquele rosto.
Esse arrependimento de não ter dado maiores alegrias.
Essa prece que diz tudo.
Esse soluço que morre na garganta...

E...
Há tanta gente morrendo a cada dia, sem partir.
Esta saudade do tamanho do infinito caindo sobre nós.
Esta lembrança dos que já foram para a eternidade.
Meu Deus!
Que ausência tão cheia de presença!
Que morte tão cheia de esperança e de vida!

Texto: Padre Juca
Adaptação: Sandra Zilio

Finados

Dia de Finados é ocasião propícia à meditação sobre a vida. Da vida que, inevitavelmente, culmina com a morte. Lidamos, na verdade, com duas entidades insondáveis e indissociáveis: o milagre da vida e o mistério da morte. Embora devamos fazer tudo e de tudo, dentro do razoável, em prol da saúde, certamente nossa hora vai chegar. E ninguém melhor do que o Eclesiastes, filho de Davi, para, com suas palavras, nos guiar nessa reflexão, nesse cair na real, refletindo no que se passa ao redor, sem estresse nem depressão. E nos permitindo adaptar o texto sagrado ao propósito de mesclá-lo com palavras de hoje.

Uma geração passa; outra lhe sucede. E a vida continua. A fila tem que andar. O show da vida não pode parar. E é, sem dúvida, fantástico, fantástico, esse show. O mais fantástico de todos os shows. O show do viver. O Sol nasce; o Sol se põe. E renasce, todo dia, do mesmo oriente. Atinge o apogeu ao meio-dia. Depois declina para o ocidente de toda tarde. O vento se espalha ao redor, e cessa. Na natureza há sempre espaço aberto para o vento refazer seus circuitos e seus redemoinhos. O vento é que sabe mesmo rodar a baiana. Todos os rios procuram o mar, e o mar nem por isso transborda. Os rios como que voltam à nascente donde partiram e suas águas voltam a rolar. E a fonte renasce, sempre a cantar, chuá, chuá, e as “água” a correr, chuê, chuê. Não há nada de novo debaixo do Sol, mas os olhos não se cansam de ver nem os ouvidos de ouvir. Há sempre lugares no mundo a visitar, músicas a ouvir, livros a ler, paisagens a contemplar, coisas a aprender, boas obras a praticar, orações a fazer, talentos a multiplicar.


O milagre da vida é um caleidoscópio, num produzir infinito de combinações de imagens e de cores, numa sucessão ininterrupta de impressões e sensações, de sonhos e realizações. Tudo depende do olhar. Tudo depende da sensibilidade. Mais que da razão. Ou melhor, com as razões da razão e as razões do coração que a própria razão desconhece.

Andá com fé, então, eu vou, que a fé não costuma faiá, ensina a canção.

A fé tá na manhã, a fé tá no anoitecer. A fé tá viva e sã. Oh! Oh! Olálá! Olêlê! Ah! A fé também tá pra morrer. Pelo sim, pelo não… Então vamos lá…

É mais um dia de viver.

BOAS FESTAS!

BOAS FESTAS!